Sobre Mim

Oi, eu sou a Carolina, sou Engenheira Civi……… vocês já perceberam que sempre que vamos nos apresentar falamos sobre nossa profissão?

É engraçado, pois eu cresci muito dividida sobre o que ser quando crescer: independente, formada, engenheira, dona da própria vida… ao mesmo tempo que crescia vendo a necessidade de colo, de pertencimento, de companhia, de família. Por muito tempo me vi perdida entre amores e dores. Já gastei muita energia nessa área, porque achava que amor significava paixão, coração acelerado, dor na barriga e, como não, um pouquinho de sofrimento? “….. música que fala sobre amor e sofrimento”. Sou filha de Celina e José, que tiveram a grande loucura de ter uma menininha aos quase 50 anos de idade. Sempre me destaquei nos estudos: boa aluna, quase sempre a melhor da turma. Minha mãe me contava que quando estava grávida de mim, diziam pra ela: agora você vai ver o que é criar filho, o Bruno nunca te deu trabalho (Bruno famoso meu irmão, 16 aninhos mais velho que eu). Pois bem, depois que cresci, minha mãe tinha era que arrancar os livros de mim. “- Menina – dizia ela – larga esse livro de lado”.

Nunca larguei, e, quando larguei durante um tempo, me perdi (quem sabe isso seja prosa pra outro dia). 

 Assim como perdi minha mãe aos 17 anos, no 3° ano do ensino médio. Quis desistir, mas não desisti. Quase… Na primeira leva de aprovados para o vestibular o meu nome não estava lá. Poxa, não passei. Mas saiu a lista dos excedentes: 6 lugar na espera. Entrei no segundo semestre para fazer Engenharia Civil na UFMG. Ainda tinha a ideia de que “minha profissão será minha vida”. Pois bem, entrei querendo ser Engenheira Civil, comecei a me encontrar como professora. 

E por que não os dois?

Dei monitoria, sempre gostei de ensinar. Ensinar me acalmava, já que era muito ansiosa (e ainda sou). Cresci, fiz mestrado, decidi: quero ser professora. Mas agora, não é a  questão vida: SOU PROFESSORA. Não, ESTOU professora. Hoje vejo que a profissão é só um pedacinho da vida. Ah, e o melhor pedação da vida, eu já sabia quando criança mas descobri só depois de velha: amor. Amor por alguém, amor pelo que faz, amor ao servir e ao ser útil: “nossa, vão te usar.” Pois bem, que usem. O que adianta ser uma pessoa sem serventia?

Assim, comecei a controlar o rumo da minha vida quando aprendi que amor não é necessidade de sofrimento. Amor é escolha. Escolhi, decidi ficar, firmei a base e, com isso, consegui voar mais alto. Alto a ponto de você ter chegado aqui, pra escrever e filmar alguns conteúdos. Espero MUITÍSSIMO que eles te ajudem ao longo da sua graduação. Ao longo do caminho que você está escolhendo e passando agora, mas não a exigência de ser para O RESTO DA SUA VIDA. Tenha certeza, profissão a gente batalha, estuda, evolui e, troca. Rs. Porque não? 

Quer mudar seu destino aos 37 anos…

“ah, estou velho”. É, se for morrer aos 38 está mesmo! Se não, bola pra frente. E se seu destino, em qualquer momento, precisar de uma ajudinha na parte de Estática, Mecânica dos Sólidos (a temida Resistência dos Materiais) ou Mecânica das Estruturas – por enquanto, pode contar comigo. Esse canal é para você receber algum conhecimento e aplica-lo da melhor maneira na sua vida.

Ao final, sobre mim: Carolina, 30 anos, professora, engenheira civil, doutoranda, namorada do Gabriel, filha da Celina e do José, irmã do Bruno, Tia do Matheus e do Gabriel, ansiosa, intensa, faladora, timbre alto, não tô brigando (eu falo assim), meio cabeça dura, tentando a cada dia melhorar um pouquinho mais. BEM menos loira e agora com cabelo curtinho. Um beijo.